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Em 2010, o AVG Technologies, uma empresa produtora de software, sua especialidade era o AVG Antivírus, divulgou uma pesquisa realizada para saber a relevância da tecnologia nos hábitos infantis e os resultados foram alarmantes.
Em âmbito mundial, 66% das crianças de idade entre 3 e 5 anos, são capazes de jogar nos computadores e 47% utilizam um smartphone mas em contra-partida, apenas 14% são capazes de amarrar os próprios sapatos e 29% sabem nadar. Na faixa etária de 6 e 9 anos, foi concluído que os números só fizeram aumentar, cerca de 89% das crianças utilizam a internet. Só no Brasil os números chegam em 97% sendo que 54% das crianças já possuem o próprio perfil no Facebook.
Com o avanço da inclusão digital gerada a partir dos anos 2000 até os dias de hoje é possível ver o crescente número de jovens na frente de máquinas que respondem qualquer pergunta que eles possam a ter e também nos dispersão de uma forma assustadora. As consequências geradas pelas longas horas dedicadas a tecnologia são, diariamente, citadas por algum canal de comunicação mas nunca dada a devida atenção.
A obesidade infantil e o lapso de memória que sofremos de maneira corriqueira são pontos crescentes que podem ser observados na atual geração. No Brasil, os dados são preocupantes, estima-se que 7,3% das crianças com menos de 5 anos estão acima do peso, sendo meninas as mais afetadas com: 7,7%. De acordo a Organização Mundial da Saúde, caso nada seja feito e atitudes não sejam revistas, em 2025 11,3 milhões de crianças estarão com excesso de peso.
O que a inserção de tanta tecnologia na população infantil atual tem de interferência nesses dados? Tudo. O ato de deixarmos as crianças passarem longas horas na frente de um vídeo-game e deixarmos crescer sem atividades físicas recorrente no dia a dia constroem os hábitos sedentários.
O exemplo dado pelos pais, de sua maioria preferir passar a tarde de domingo sentado no sofá com um smartphone na mão dá a percepção que tudo bem não se exercitar e aproveitar o dia, que é comum. Vira a realidade da criança. Incentivar a atividade física é fundamental para formar um adulto saudável.
A escola, com o seu papel de educadora, não perde responsabilidade quanto a isso. Oferecer uma boa infraestrutura e liberdade para realizar algum esporte de preferência da criança é incentivadora e importante. O engajamento que pode se proporcionar através de algumas horas de atividade grupal é, de longe, a melhor forma de contribuir para a saúde infantil.
Possibilitar a intimidade da criança com a atividade física é promover a saúde infantil. Horas passadas só dentro de casa assistindo televisão ou concentrado apenas em atividades tecnológicas podem voltar no futuro como problemas de saúde ou sociais. Se esconder e evitar contato com outras pessoas não é o ideal para jovens que estão em fase de crescimento.
ter o apoio dos pais e da escola nesse momento é o ideal. A instituição de ensino motivando a prática de exercícios e concedendo estrutura para tal idealização com o apoio dos pais no momento da incentivação a fazer programas fora de casa e levando para conhecer e explorar os lugares é uma combinação perfeita para o desenvolvimento saudável de uma criança.
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